A. e B., R.I.P.
Desaparecem na mesma altura, como se viessem do mesmo planeta e uma nave invisível os tivesse vindo recolher, depois de cumprida a sua missão. Antonioni, que comunicou quase sem palavras e com toda a amplitude psicológica dos seus cenários urbanos o enorme vazio da existência humana. E Bergman, por vezes quase verborreico, em grandes planos que nos fixaram na retina Liv Ulmans e Bibi Andersons, em peças de câmara sobre essa grande batalha que se desenrola no interior de cada um de nós, entre a amor e a liberdade, entre a loucura e a abstracção da felicidade, e a dificuldade da ponte com o outro. Houve muito dali que nos fez assim.
2 Comentários:
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- Rita Oliveira Dias disse...
3:32 da tardeConfesso que sou mais Bergman.- Anónimo disse...
6:59 da tardeEu sou mais Antonioni (sem confissão) ;-)
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