Música

Ontem foi noite de terapia pela dança. Local do crime: “Maus Hábitos” (ao Coliseu). Saltar, pular, cantar e guinchar ao som da combinação mais bizarra de músicas, desde obscuras versões com guitarra wa wa de clássicos tradicionais portugueses, passando pela versão alemã do Calimero, até aos hits dos filmes do James Bond. Isto tudo sempre recriado em coreografias únicas e irrepetíveis (graças a deus!). Que pena ter descoberto tão tarde como sabe bem ficar com a t’shirt colada ao corpo de tanto suar e os pés cheios de bolhas (dito assim não parece tão divertido, mas é o que nos resta no fim da noite). Também é bom sentir essa espécie de sintonia nos outros corpos e perceber os olhares, que traduzem diferentes graus (e tipos) de fome.
Tudo graças à música (já estou como o José Cid), essa particular invenção da razão que nos torna, por momentos, completamente irracionais.

1 Comentário:

  1. Anónimo disse...
    terapia pela dança... terapia pelo encontro e pela partilha: de palavras que nem chegam a ser ditas porque a entoação da presença denuncia o seu conteúdo, gestos que encerram outros gestos de tanto gostar e as horas que não vou dormir ofuscadas pela certeza de saber dançar convosco aquelas coreografias(será "sintologia"?)

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