Entre invicta e augusta

Uma semana de férias... do emprego. Acho que a ideia inicial era alinhavar coisas do foro académico, mas isso ficou para outras calendas. Aproveito para uma dobradinha na bracara augusta. Em representação da ILGA, participei num colóquio organizado pelo curso de Sociologia da Universidade do Minho. Ocasião para tentar cumprir o meu papel e relembrar também o meu próprio percurso em frente a uma plateia de jovens imberbes mas ainda assim aparentemente interessados (a avaliar pelo debate que se seguiu). Falou-se das dinâmicas e contradições entre perspectivas essencialistas e construtivistas em relação às questões LGBT. Procurei destrinçar um caminho que evitasse visões simplistas, mas nisto de falar com novatos nas matérias há sempre que recuar em linguagem e reflexão (senão também não tinhamos lugar ali, é verdade). A ideia era tentar sensibilizar aquela juventude, massa crítica em potência, para a necessidade de explorar e conhecer realidades provavelmente pouco exploradas na sua formação e alertar para a importância de utilizar e até conceber novos instrumentos para as analisar. Falamos, ouvimos, trocamos ideias. Não era assim que devia ser sempre?

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