Roma


Os sítios nunca são só a sua geografia. Sobretudo quando falamos de Roma, onde se sobrepõe uma profusão de referências e estratificações históricas, todas elas ainda visíveis e parte integrante da superfície da cidade. Fellini procura traduzir essa simultaneidade e omnipresença do tempo dentro do espaço, produzindo uma obra caótica, praticamente desprovida de montagem narrativa, em que se acumulam épocas e espaços de forma aparentemente anárquica. O resultado é bastante desequilibrado, mas ainda assim pode despoletar um desejo inquietante de fazer parte do turbilhão. Afinal, que melhor lugar para assistir ao fim do mundo, como nos diz Gore Vidal numa sequência, do que nessa cidade tantas vezes morta e ressuscitada? Faltam 15 dias.

3 Comentários:

  1. Daniel J. Skråmestø disse...
    recomendo uma visita ao museu Hendrik Christian Andersen
    Via Pasquale Stanislao Mancini, 20, Rome

    http://en.wikipedia.org/wiki/Hendrik_Christian_Andersen
    ;-)
    Venus as a boy disse...
    Obrigado pela sugestão ;)
    Rita Oliveira Dias disse...
    Eu recomendo que me tragam um postal!E que sejam atropelados por vespas e que grandes nódoas de pasta manchem a vossa recem adquirida roupa italiana...bah,tirem fotos para mostrar ao povo e divirtam-se.Deus castiga!
    A invejosa da Rita

Deixe um comentário







Recomenda-se


Outras paragens



anodaorquidea[at]gmail.com
 

© O Ano da Orquídea 2004-2007