O rosto

Ouço aquele prelúdio número 4 do Chopin.
Chegou na manhã do último dia do ano mais uma triste notícia: desapareceu Stephen Stoer, uma das pessoas mais queridas, entre alunos e professores, da Universidade do Porto. Felizmente, para os que como eu tiveram o previlégio de o conhecer, resta a certeza de que haverá sempre algo dele para recordar, para além do impacto da obra: a inquietação de quem questiona o inquestionável, sem deixar de arregaçar as mangas e pôr mãos à obra, e a combinação irresistível de um sorriso doce com um olhar deslumbrado pelo mundo.

3 Comentários:

  1. Anónimo disse...
    obrigado por estares aí para partilhar esta tristeza da perda dessa gentil e suave pessoa...
    beijos tristes
    cristina
    Anónimo disse...
    Estava profundamente mergulhada no meu quotidiano e na minha rotina quando foi surpreendida pela notícia trágica da morte do Steve.

    Parei.

    Penso que em momentos de grande dor pela partida de alguém é difícil ser capaz de estar receptivo ao mundo exterior, ou tudo o que se passa nele parecer ser uma coisa de somenos importância.

    Fui apenas uma ex-aluna do Steve e ex-aluna da mais alguns professores dessa Faculdade que tive oportunidade de conhecer, em 1987-1988, quando iniciei o meu curso de Educação Física na Faculdade do Porto. Dada a impossibilidade de ter estado presente na sua última homenagem, resta-me apenas exprimir deste modo a dor que sinto pela sua definitiva ausência. Ele partiu e pela representação que fiz dele fiquei com a sensação que muito ficou por dizer.

    Gostaria de lhe ter depositado uma flor.

    Por estar distante fiquei surpreendida com a notícia. Era uma morte anunciada? Foi vitima de acidente?
    Tinha curiosidade em saber!

    Um abraço.
    Major Tom disse...
    não sei muitos pormenores, sei que tinha uma doença grave e que nos últimos meses já não saída de casa. obrigado pela partilha

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