Vida de BD
Embora nunca tenha sido um verdadeiro fã (nesta como noutras coisas sou desprovido de espírito obsessivo, compulsivo ou competitivo), sempre admirei a banda-desenhada como forma de expressão riquíssima e com identidade própria. Ainda para mais é uma arte desprezada, o que aumenta para os meus olhos o seu encanto. Em tempos, o Mercado Ferreira Borges era lugar de encontro para um mágico salão internacional de BD. Este ano, os cartazes levaram-me a induzir que o salão tinha voltado ao pavilhão de metal vermelho. Descobri depois que se tratava de uma edição virtual, magnificamente concebida, mas virtual. Ainda assim, oportunidade para relembrar esta paixão. E de escolher, da explosiva diversidade e qualidade dos autores referidos, aquelas pranchas que por algum motivo me tocam nalgum lado. Como estas, do James Kochalka, que divagam com uma economia espantosa sobre as pequenas perplexidades da sua própria vida passada ao papel.
boa visita ;-)