Vida de BD


Embora nunca tenha sido um verdadeiro fã (nesta como noutras coisas sou desprovido de espírito obsessivo, compulsivo ou competitivo), sempre admirei a banda-desenhada como forma de expressão riquíssima e com identidade própria. Ainda para mais é uma arte desprezada, o que aumenta para os meus olhos o seu encanto. Em tempos, o Mercado Ferreira Borges era lugar de encontro para um mágico salão internacional de BD. Este ano, os cartazes levaram-me a induzir que o salão tinha voltado ao pavilhão de metal vermelho. Descobri depois que se tratava de uma edição virtual, magnificamente concebida, mas virtual. Ainda assim, oportunidade para relembrar esta paixão. E de escolher, da explosiva diversidade e qualidade dos autores referidos, aquelas pranchas que por algum motivo me tocam nalgum lado. Como estas, do James Kochalka, que divagam com uma economia espantosa sobre as pequenas perplexidades da sua própria vida passada ao papel.

2 Comentários:

  1. gonn1000 disse...
    Uma arte ainda menosprezada por muitos (que geralmente não sabem do que falam), mas já o foi mais. Tenho pena de não ter ido ao festival este ano, já chegou a ser um ritual obrigatório...
    Major Tom disse...
    não me fiz explicar, a edição deste ano do festival está disponível apenas online em http://www.sibdp.com/home.html
    boa visita ;-)

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