A solidão do trio

Não, não vou falar de novos modelos familiares, apenas de um concerto com que fomos supreeendidos ontem à noite nos cada vez mais agitados Maus Hábitos (já viram aquela agenda mensal?). Jazz, na sala de concertos e dança, parecia uma oferta irrecusável. Começou tarde e a más horas, para fazer juz ao nome da casa, mas em compensação a multidão enchia todos os recantos... menos o da sala de concertos, onde meia dúzia de gatos pingados (raio de expressão) tiveram o previlégio de assistir àquela perfomance, que tem tanto de intelectual como de física, saindo enlevados pelo som cru e imaginativo de um contrabaixo, uma bateria e uma guitarra (a de Miguel Martins, que liderou a formação). A multidão, essa aguardava o fim do concerto, para entregar passivamente o ouvido às batidas fáceis do electro-disco (não tenho nada contra, pelo contrário, mas... com tanto intelecto reunido, não seria de esperar uma melhor recepção à diversidade?).

0 Comentários:

Deixe um comentário







Recomenda-se


Outras paragens



anodaorquidea[at]gmail.com
 

© O Ano da Orquídea 2004-2007