The azorean spirit...


É difícil, senão impossível descrever num simples post o pequeno turbilhão de sensações que a viagem aos Açores proporcionou. Contudo, como não há tempo para mais do que esse simples post, fica o registo da paisagem avassaladora, dominada por um verde intenso (ainda não há flores, isso é lá mais para adiante no ano) pintalgado pelas incontornáveis e famosas vaquinhas (das quais fiquei fã: a partir de agora, produtos lácteos, só das ilhas!), a omnipresença do mar como pano de fundo, a magia das lagoas (com destaque para a das Furnas, que serviu como sede paras as nossas campanhas diárias), e a companhia inestimável de um grupo heterogéneo (18 pessoas) mas divertidíssimo, que se irá reunir na próxima sexta-feira num jantar para compilar as fotografias. Curiosidades: não existem açores nos Açores, apenas milhafres; o nome dado aos emigrantes que regressam à terra - os calafões, derivação fonética de californianos; os neologismos luso-americanos: desfrizar (descongelar), blanqueta (cobertor), suela (blusa), entre outras preciosidades. Lugares de eleição: a pequenina mas indescritível poça da beja; Rabo de Peixe, vila piscatória dominada pela pobreza e pelas crianças; Quinta da Água, em frente à lagoa, repleta de histórias, como ter servido como refúgio para um espião nazi.
A descobrir, sem pressas nem preconceitos.

1 Comentário:

  1. Randomsailor disse...
    "(...)a omnipresença do mar como pano de fundo(...)" - so true!!!

    Fiquem bem!!! :)

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