A cidade abandonada
A cidade abandona-se à indiferença da sua tonalidade estival. O trabalho corre languidamente, como se realmente fosse um parêntesis entre fins de semana a explorar avidamente com amigos e próximo da natureza, porque também o corpo é menos racional e mais instintivo. Sente-se o peso de optar por férias em Junho. O cheiro das festas populares invade o relatório de actividades e a acta da última reunião da equipa. Abro a porta do gabinete e lá dentro estão as praias da Galiza; ao fundo do corredor consigo ouvir a água das azenhas de Vilar de Mouros; não me posso esquecer de arquivar as dunas nas capas de arquivo morto e os campos floridos no dossier técnico-pedagógico.
4 Comentários:
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1 beijo
saúde&bichas (como diria o Pacheco e amigos)
Jó
bjs x 2