Energia de activação, pró bem da nação

Sempre me pareceu coerente perspectivar a acção humana como o resultado da capacidade do sujeito agir, condicionado por estruturas que balizam e condicionam essa acção. Os cientistas sociais não são consensuais nesta matéria. Para uns as estruturas são determinantes, para outros, pelo contrário, tudo é construído pela interacção dos sujeitos. Na sua permanente procura de sínteses, Giddens concebeu uma dualidade da estrutura, em que esta de certa forma constrói a acção do sujeito, mas por seu turno é transformada pelo próprio sujeito dotado de agência (nem tudo é negrume no reino da Sociologia). Mas que pensar de situações em que todas as condições parecem estar reunidas para que algo aconteça, mas não acontece? O sujeito é cego? Ou carece daquela energia de activação de que me falava um amigo, explicando-me o porquê de não praticar desporto? É o mesmo que explica que um mestrado não ate nem desate ou que um país não ponha em prática a liberdade que conquistou?

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