Autografia de um homem II

Magnífico, comovente e inquietante, o documentário que o Miguel Gonçalves Mendes construiu à volta da presença do Mário Cesariny. O poeta/pintor/agitador relembrou-me uma infância de sonhos em pleno voo.
Pontos altos (citando de memória):
"- Eu fui grande numa altura em que o tecto era muito pequeno."
"-Neste país, aplaudem-nos em apoteose num palanque e dão-nos prémios. Depois deixam-nos ir sozinhos para casa."
"-Não me deixaram ter aquele amor. Então passei ir para a cama com toda a marinha portuguesa!"
"- Quem é que o Mário mais amou na sua vida?
(pausa)- Infelizmente, acho que fui eu próprio..."
Já ninguém responde à vida com esta franqueza combativa.

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