"Eu digo não ao não!"


Por vezes, viciados no nosso próprio ponto de vista, deparamo-nos com a realidade e ficamos incrédulos. Tenho consciência de que vivo num meio privilegiado, onde as questões da homofobia já não me afectam directamente há bastante tempo, pelas circunstâncias em que circulo e pela própria postura que fui assumindo em diferentes contextos: pessoal, familiar, laboral, afectivo, etc. Contudo, reconhecer que existem outras realidades não me tem bastado (deve ser lá por aquele bichinho que o José Mário Branco tão bem definiu na música “Inquietação”). Por essas e por outras, e agora que voltei à escolinha, decidi orientar o meu trabalho de investigação para esta área, procurando perceber qual a dimensão do fenómeno da homofobia nas escolas, sobretudo junto do corpo docente. É também este bichinho que poderá ter sido espicaçado com um telefonema a meio da semana a convidar para uma reunião de trabalho para reflectir sobre a possibilidade de formar um grupo de trabalho LGBT na invicta, que procurasse continuar um trabalho já iniciado mas interrompido. Espero ter lido no sorriso esperançoso da Gabriela Moita um doce prenúncio de um projecto a acarinhar.
Infelizmente nestas coisas só consigo ser como o São Tomé...

1 Comentário:

  1. Major Tom disse...
    oh oh, parece que o Major Tom foi apanhado! hehehe

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