O amigo ibérico


Acho que já foi há quatro ou cinco anitos. Sei que aconteceu no Inverno das cheias e das trevas das chuvas infindáveis (não sei porquê, recordo-me que tinham começado no dia exacto em que a PJ Harvey vinha dar um concerto ao ar livre em plena Rua de Santa Catarina, por ocasião da inauguração da Fnac; a coisa acabou por ser transferida para o Rivoli, para gáudio de um grupo de ferrenhos mais combativos). Fomos para Ponte de Lima, e lá foi ter o Fidel, a transbordar de um humor cínico que me cativou pela liberdade que parecia transportar. De visita ao Porto, foi com ele que entrei pela última vez no Boys'R'Us, e foi na mouche a mímica que fizeram da Isabel Pantoja. Mais tarde visitámo-lo em Madrid, e revelou-nos uma cidade supreendente e mais viva do que eu podia imaginar.
Nunca mais nos vimos. As amizades têm destas irresponsabilidades. Mas segundo ele, consegui captar o seu sentido de humor neste desenho, enquanto conversávamos sobre o quão rídiculo era ser patriótico.

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