Duriense


Um lacrau é um escorpião mais pequeno mas igualmente parecido com o bicho incubador dos Aliens; vive debaixo do solo e lembra-se de aparecer em bando ao anoitecer, quando fica mais fresco. Quando caminhamos no calor podemos colocar as mãos à cintura e ficar com os braços em arco: o ar circula nessa zona e ajuda a baixar a temperatura do corpo. Da mesma forma, no calor intenso é de evitar encher o estômago de água, porque ela acaba por aquecer também aí, provocando sensações de enjoo. Há vários tipos de gafanhotos: os castanhos vivem nas coisas castanhas, como a terra ou a madeira, e os verdes nas coisas verdes, como as folhas ou a erva.
Estas são apenas algumas das coisas que se aprendem numa aventura pelo Douro vinhateiro, descendo o rio de Kayak e caminhando entre as dádivas da mãe Natureza: figos, amoras, uvas premiadas, água fresca, e uma paisagem que pertence aos sonhos dos homens, quando eles respeitavam e temiam a magia que se esconde na terra.
PS: a Micas agradece com um grande miau os mimos e comida que os avós lhe trouxeram durante a nossa ausência.
Foto in Guia de Montanha

4 Comentários:

  1. João M disse...
    isto é poesia!
    Fabi disse...
    Pôxa...quanto coisa aprendi nesse post... nas próximas caminhadas vou tentar lembrar...
    e aí gajito vamos nos encontrar por esses dias? tenho muitos "babados" pra contar do Brasil!
    beijos!!!
    oplanetadaju disse...
    da próxima deixas-me ir contigo? prometo que me porto bem e que canto a música completa "Nós somos as pedras vivas". sim? beijo grande
    Major Tom disse...
    Esteva: talvez tenha sido prudente não participares; realmente a actividade exigia estar em boa forma, ainda que não seja necessária nenhuma preparação especial, na minha opinião. As costas são a primeira coisa a doer. Quanto às fotos, elas estão por lá, o site é que é um pouco mal estruturado na minha opinião. Depois mando-te algumas minhas, bale?

    Ju: a descida teria sido divertida com os nosso cantos 'a capela'! Vou-te pondo a par ;-)

Deixe um comentário







Recomenda-se


Outras paragens



anodaorquidea[at]gmail.com
 

© O Ano da Orquídea 2004-2007