AVariações!
Demolidor! Não me recordo, sinceramente, de ver o Coliseu do Porto neste estado, mesmo repescando da memória a colecção de concertos que já lá assisti. Sempre com uma abordagem diferente aos temas, recolocando Variações no centro da música popular portuguesa deste novo século, os Humanos entregaram-se ao êxtase colectivo, arrancando das cadeiras o público da plateia logo à segunda música. Momentos inolvidáveis: as duas "Marias Albertinas" (foram vários os gritos "Camanéeee" vindos do público ao longo do concerto), o final delirante de "Amor de Conserva" (com Manuela Azevedo literalmente a 'passar-se'), a passagem Sparks "This town ain't big for both"/"O corpo é que paga". Tudo perfeito, incluindo o cenário, a iluminação, com a única excepção do calor infernal (não se inventava uma ventoínha gigante para rodar no enorme tecto da sala?). A melhor homenagem de um punhado de excelentes músicos a um autor incontornável, sem necessidade de o mencionar uma única vez. Ele está bem cá dentro de nós, verdade maninha?
3 Comentários:
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- Major Tom disse...
2:49 da tardeoops, ao actualizar o post com uma imagem apaguei dois comentários... sorry!- Anónimo disse...
1:32 da manhãSuper Hiper Mágico! eu que tb lá estive, e bem pertinho do palco, posso confirmar! A melhor homenagem que se podia fazer ao Variações! Já agora, se não vives satisfeito, muda de vida... eheheh!- Venus as a boy disse...
12:40 da tardeOs meus constantes arrepios ao longo do concerto foram um nítido sinal do quanto gostei do concerto! Verdadeiramente arrepiante! :)