Memórias de celulóide: Profundo Vermelho


Profondo Rosso, de Dario Argento. Totalmente ambientado em Turim, uma das cidades mais místicas do planeta, a acreditar na quantidade de referências dos que alinham no ocultismo, a história penetra neste cenário de uma forma simbiótica. A cidade esconde algo, um terrível segredo que todos parecem partilhar menos o protagonista. É um gosto de eleição pessoal, mas partilhado por muito boa gente que lhe ergue o culto, incluindo Quentin Tarantino, que no seu último filme roda uma sequência inteira alla Argento (a sequência no hospital em que a personagem Elle Driver está prestes a assassinar uma Noiva ainda insconsciente). As soluções visuais e sonoras são quase sempre diferentes de tudo o que circula no cinema internacional (e não me refiro apenas ao cinema de terror, que lhe deve imenso), excessivas, operáticas e barrocas. Tenebroso e macabro, com este senhor, passaram a ser elogios.

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