"Que é meu irmão, que é que tens?"
Ainda influenciado pela semana solitária, e pela excitação da marcha, sucumbi a um mood melancólico. Claro que ajudou a chuva que cai desde ontem à noite por estas bandas. Ponho-me a pensar e é no que dá: balanços de vida e projecções de futuro. Fico a pensar sobretudo em quem será mais verdadeiro: este eu mais sisudo e perplexo ou o outro do dia-a-dia, que mal para para agarrar o pensamento. Sei que sou uma combinação dos dois, mas sei sobretudo que devo tentar ler as minhas inquietações, sobretudo as que me fazem colocar em causa o meu percurso profissional e as minhas opções de vida. Tenho um medo terrífico da acomodação, de me esquecer de procurar desafios que me façam superar a mim próprio. Enfim, é aquele medo até de ter medo, de que fala o Sérgio Godinho. Talvez esteja apenas a precisar de férias...
Logo, pelo menos, consolo-me, com o jantar de aniversário de uma das pessoas mais mágicas (vocábulo adquirido recentemente por vias vimaranenses...) que tive o previlégio de conhecer nos últimos anos: yep, a minha sogra.
Abraço
Depois da férias estás como novo.
Bebe umas bejecas que isso passa.