Desordens de leitura


Aproveitando o cheiro a férias (dos outros), relaxo um pouco as leituras do mestrado e pego em livros encostados nas prateleiras. Desta vez, um texto do cineasta-sociólogo João Mário Grilo, que foi para mim durante anos um modelo a seguir. Dizia para os meus botões: "primeiro acabas esta estopada da Sociologia, começas a trabalhar, e com o tempo vais-te aproximando do cinema". Bem, o tal do tempo acabou por me levar noutra direcção, e hoje em dia tudo isto me parece irremediavelmente distante.
O livro: um ensaio sobre as palavras de ordem do cinema em Hollywood e sobre a sua génese e expansão como sistema produtivo. É interessante a análise feita a partir de alguns exemplos de filmes e figuras-chave do início desta mitologia: Stroheim, Irving Thalberg, Otto Preminger ou Louis B.Meyer são alguns exemplos. Fica a sugestão, para os interessados em desmontar aquilo que hoje se apresenta como evidência: a hegemonia do modelo americano.

A Ordem no Cinema, vozes e palavras de ordem no estabelecimento do cinema em Hollywood, Lisboa, Relógio d’Água, 1997, 377pp.

PS: Gary Cooper não incluído.

2 Comentários:

  1. Anónimo disse...
    que seria do mundo sem o gary cooper?
    AMO-O!!!!!!!!!!!!!!!!
    (ENTRE OUTRAS PESSOAS, SOBRETUDO O 21demaio)
    1deabril
    Major Tom disse...
    tinha quase a certeza que ias comentar esta posta. escolhi-o por tua causa, para que saibas :-)

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