O Corpo

Habituei-me, desde cedo, à actividade física. Primeiro com os meus amigos, com quem percorria desalmadamente a infância e brincava, de preferência até ficar esgotado. Seguiram-se aulas de natação no FCP e, mais tarde, a ginástica, onde aprendi a compreender o controle e a disciplina que podemos imprimir ao corpo. Ainda fiz duas pequenas temporadas no andebol, onde percebi que sou desprovido de espírito de competição; estrela nos treinos (onde corria mais do que todos e exibia um remate potente, ainda por cima esquerdino), apagava-me nos jogos, angustiado com o ambiente de viril batalha campal.
De qualquer das formas, ficou a necessidade de trabalhar o corpo. Sinto-me enferrujado com duas semanas sem exercício. No desporto lá vou procurando o vazio mental que me prepara para mais uns dias neste planeta. E o espelho agrada ao ego. Já estou como a outra: se eu não gostar de mim...

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