Vistas no aconchego do lar, algumas coisas têm maior ressonância. Como ver com o namorado um filme tão despretencioso como interessante como este, onde sentimos que recuamos à adolescência e mergulhamos de novo nas dores de crescimento. Os jovens actores são superlativos e todos nos podemos rever no deslumbramento das suas descobertas de Verão: a amizade, a sexualidade, o amor e o abismo da incerteza que se instala pela primeira vez, e que nunca mais vai desaparecer. Na minha opinião, é excelente também como material para trabalhar com jovens as questões da sexualidade e mais especificamente, da orientação sexual. Alguém falou em Eric Rohmer? Não, o filme é espanhol, de 2000, e vai assinado por um tal de Cesc Gay.
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